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Liquid Drops Art
Galeria Fotográfica
Sobre "Liquid Drops Art"
É costume incluir-se este género fotográfico na chamada Fotografia de Velocidade.

Comecei a interessar-me por este tipo de trabalhos depois de ter visto publicada a galeria do fotógrafo Heinz Maier.

Ao ver as suas fotografias fiquei fascinado pelas cores e pelas formas

Fazendo algumas pesquisas encontrei este vídeo do fotógrafo Gavin Hoey e como se tratava de um Set up fácil de construir, deitei mãos à obra: um simples saco de plástico cheio de água, suspenso a cerca de 1 metro de altura, sobre um reservatório também com água, uma máquina fotográfica, um tripé e um flash externo. Simples!
E foi assim que surgiram as minhas primeiras fotos sobre pingos de água!

Mas depressa chegou a desilusão! Após centenas de fotografias não consegui captar aquilo que mais procurava: a colisão entre duas gotas de água em pleno ar.

Compreendi então que tudo era mais difícil do que pensava e que necessitava de aprofundar, e de que maneira, os meus conhecimentos sobre este tipo de fotografia. Eu tinha, antes do mais, de conhecer todas as fases porque passa um simples pingo de água quando cai sobre a superfície de um líquido.
Descobri então este vídeo e fiquei boquiaberto com o que acabava de ver! Afinal isto de fotografar a colisão entre duas gotas de água tem muito que se lhe diga! Tudo se passa não em décimos ou centésimos de segundo, mas sim em milésimos de segundo. Trata-se, efetivamente, de Fotografia de velocidade, pura e dura, concluí!

Então como fazer? Adquirir Hardware e Software dedicados para este tipo de fotografia, no valor de muitas centenas de Euros? De forma alguma! A solução passava por desenvolver o meu próprio projeto, da forma mais económica e funcional possível, aperfeiçoando-o à medida que fosse necessitando.

E foi assim que surgiu o meu segundo Set up, quando substituí a saca de plástico por um daqueles sistemas de gotejamento usados nos hospitais para administração de soros diversos!

Desta forma passei a obter mais controlo sobre os pingos de água, sobretudo quanto à frequência com que iam caindo, o que me permitiu obter as primeiras fotografias de colisões.

Mas ainda não estava satisfeito, já que a percentagem de sucesso era inferior a 1%! Por este andar em breve teria a minha máquina fotográfica a pedir a reforma! Tinha que desenvolver novo método, onde a taxa de sucesso fosse bastante superior.

Da experiência colhida até aqui, havia concluído que duas situações tinham que ser observadas para que o novo projeto tivesse o maior êxito possível:
1ª - A superfície do líquido contido no reservatório onde as gotas vão cair deve estar em repouso absoluto, caso contrário a réplica da primeira gota não irá ocorrer verticalmente mas sim obliquamente, originando que a segunda gota passe ao lado sem provocar a colisão.
2ª - Como consequência da primeira situação, só podem cair, no máximo, três gotas consecutivas.

Considerando estas condições essenciais, idealizei o meu terceiro e último Set up de onde tenho obtido as minhas melhores fotos sobre colisões de pingos (Drops Art).

Todo o projeto em Faça Você Mesmo/Projeto Liquid Drops Photography

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