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Chapim-azul (Cyanistes caeruleus)
Galeria Fotográfica
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O canto do Chapim-azul (Cyanistes caeruleus)
Ordem: Passeriformes
Família: Paridae (chapins)
Também conhecido por Cedo-vem, Fura-bugalhos, Mejengra-azul, Chincha-pequena, etc.
Abundância, distribuição e habitat
Muito comum tanto no Norte como no Sul de Portugal, distribuindo-se por todo o território.
Prefere as planícies às zonas serranas, atingindo abundâncias máximas no Alto e Baixo Alentejo, nas áreas ricas em montados densos e bem desenvolvidos.
É também fácil de encontrar em bosques mistos e pomares, bem como em parques e jardins de vilas e cidades.
É raro, porém, nas áreas de maior altitude.

Taxonomia, características e alimentação
Em Portugal ocorre a subespécie C. c. ogliastrae.
Os lados da cabeça são brancos, com uma risca transversal preta por altura dos olhos.
O peito e a barriga são amarelos, tendo uma mancha preta logo por baixo do bico.
No verão alimenta-se principalmente de insetos e aranhas.
No inverno pode ser encontrado a alimentar-se junto de comedouros de aves com alimentos ricos em gorduras, frutas e sementes.

Biologia da reprodução
O canto do Chapim-azul faz-se ouvir, sobretudo, de meados de novembro a finais de junho, embora os variados chamamentos possam ser escutados durante todo o ano.
A época do acasalamento pode iniciar-se ainda durante a invernosa pré-primavera. Nidifica em cavidades, geralmente em árvores, mas pode também usar buracos em paredes de edifícios ou de outras estruturas. Ocupa facilmente caixas-ninho. É a fêmea que escolhe o local e constrói o ninho. A época de nidificação vai de maio a junho e a dimensão da postura varia entre 5 a 10 ovos. O choco processa-se entre 13 a 14 dias e a permanência no ninho das crias é entre 13 a 20 dias. Normalmente só faz uma postura por ano.

Movimentos e fenologia
O Chapim-azul é uma espécie sedentária, embora possa realizar movimentos irruptivos ou altitudinais, sobretudo no norte da Europa. No norte de Portugal pode formar bandos com Estrelinhas-de-cabeça-listada (Regulus ignicapilla) e Trepadeiras-comum (Certhia brachydactyla). No sul do país este tipo de associação é muito menos frequente.

Fontes:
Aves Terrestres - Frieder Sauer. Revisão científica da edição Portuguesa: Prof. Doutor Fernando Frade.
Atlas das aves nidificantes em Portugal - Assírio & Alvim
Aves de Portugal - Paulo Catry, Helder Costa, Gonçalo Elias e Rafael Matias.
http://www.avesdeportugal.info | http://avibase.bsc-eoc.org | http://www.xeno-canto.org | http://www.javierblasco.arrakis.es/
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